O Ateneu constitui uma das obras-primas da literatura brasileira. Autobiográfico, o livro mostra o jovem autor como personalidade sensível que se transformou em crítico impiedoso do que viveu e viu na adolescência passada no colégio interno. A obra retrata o doloroso processo de transição da infância à idade adulta.
Resenha:
Bem, sempre posto resenhas de um lado de vista mais profissional e não tão emocional, mas para toda regra existe uma exceção, e esse livro só virou exceção pelo tanto que me atingiu a inocência de seu personagem principal.
Sérgio tem de ficar em um internato, internato que acredito ser o espelho da sociedade que é exatamente o que o livro retrata.
O Ateneu, um mundo em redoma, sujo e podre que fala de sentimentos e intenções, acaba com qualquer boa expectativa do menino Sérgio, que tem que se adaptar ao sistema. Cada aluno, do meu ponto de vista, carrega um ódio em seu coração, trancafiados em uma esfera tendo que lutar por suas vidas, sem afeto e amor, eles acabam recorrendo a si próprios, e isso deixa a trama da vida de Sérgio ainda mais triste. A ideia da história era falar sobre as falhas educacionais e como elas atingiam os alunos e da sociedade.
Alguns dizem que Raul Pompéia era o Sérgio, vice-versa, e realmente eu acredito nisso, pelo simples, porém tocante motivo do carinho que trata o pequeno rapaz, nas suas belas e doces palavras.
Enfim, peço desculpas aos fãs dessa maravilhosa obra prima, por ter achado-a ruim no começo, estava olhando com olhos leigos, só depois de pensar e repensar, que percebi que ele fez essa obra em 1888, no período imperial, e denuncia os internatos, que eram controlados pelo jesuítas,ou se preferirem, os padres, isso foi uma grande denúncia senão a maior brasileira, um dos favoritos favoritos. Uma pena que tenha se suicidado aos trinta e dois anos.
Raul Pompéia tiro-lhe meu chapéu. Você mudou meus conceitos.
Alguns dizem que Raul Pompéia era o Sérgio, vice-versa, e realmente eu acredito nisso, pelo simples, porém tocante motivo do carinho que trata o pequeno rapaz, nas suas belas e doces palavras.
Enfim, peço desculpas aos fãs dessa maravilhosa obra prima, por ter achado-a ruim no começo, estava olhando com olhos leigos, só depois de pensar e repensar, que percebi que ele fez essa obra em 1888, no período imperial, e denuncia os internatos, que eram controlados pelo jesuítas,ou se preferirem, os padres, isso foi uma grande denúncia senão a maior brasileira, um dos favoritos favoritos. Uma pena que tenha se suicidado aos trinta e dois anos.
Raul Pompéia tiro-lhe meu chapéu. Você mudou meus conceitos.
1 comentários:
Meu professor, quando eu estava no colegial, sempre falava que era um ótimo livro e que recomendava muito para lermos.
E, lendo a resenha, parece ser muito interessante.
Adorei o blog :D
beijo!
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