A cidade estava morrendo aos poucos, e não era uma morte nada silenciosa. Os encanamentos chiavam, as luzes oscilavam e tudo parecia prestes a ruir. As pessoas temiam o fim próximo, o rumor da intoxicação e a perspectiva de se extingir, de vez, a raça huamana. Mas para os jovens Doon Harrow e Lina Mayfleet, não havia espaço para desespero. Estavam determinados a encontrar respostas e soluções para salvar sua gente.
Munidos de apenas uma caixa antiga que guarda os segredos dos arquitetos de City of Ember e um bocado de coragem na bagagem, Lina e Doon vão descobrir, da maneira mais difícil, como escapar desse mundo em ruínas e levar um pouco de esperança para seus familiares. Tudo fica claro quando os dois jovens descobrem a relação de seus pais com a salvação de seu povo e os planos nada confiáveis do prefeito de City of Ember. Uma aventura instigante!
A produção cinematográfica, na minha opinião, está mais do que aprovada. Apesar de algumas falhas aqui e ali, um roteiro que deixa algumas questões a desejar, vale muito a pena.
Minha maior crítica é, na verdade, em relação à tradução do título. Provavelmente eles não gostaram muito de chamá-lo de "Cidade da Brasa" - tradução fiel - pois não soava muito legal (e concordo). Mas o motivo dessa civilização subterrânea ter esse nome era o simples fato de serem a brasa que ainda mantinha viva a existência da raça humana, como uma fagulha de esperança, uma chance de sobrevivência. A cidade era um lugar de esperança, mas a tradução "Cidade das Sombras" provocou uma compreensão diferente.
Claro, isso não tira a qualidade do filme. Vejam, divirtam-se. Vale muito a pena!
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