segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O Ciclo da Herança #Resenha

Postado por O Livreiro² às 12:17 0 comentários

 Olá, turma. Hoje venho falar de uma série, mais especialmente de um livro, um livro, uma série e uma saga que marcaram minha vida e infância, falo de O Ciclo da Herança. Durante minha infância batalhei e chorei lendo os livros, e quando o próximo ainda não havia lançado, eu me aventurava nas linhas de um caderno qualquer imaginando as novas aventuras de Eragon, Arya e imaginava quão legal seria o próximo livro.
 Quem acompanha a página do Facebook do blog sabe que minha capa de fundo é uma imagem do O Ciclo da Herança e que vivo xingando na língua elfica e anã. 
  

 Vamos lá. A vida de um garoto, este é Eragon, gravem esse nome, muda totalmente quando um estranho ovo azul cai em suas mãos, pouco a pouco ele começa a compreender que é um ovo de dragão, o ovo eclodi e é uma fêmea, a última fêmea de sua raça, ele dá o nome a ela de Saphira. Agora ele era um Cavaleiro de Dragão, fora ele, havia só mais um,  era o Rei. 

 Brom, um contador de história da vila e ex-Cavaleiro ajuda Eragon a entender o tamanho da sua responsabilidade agora que é um Cavaleiro. Como último de sua raça ele precisa defender o Império da tirania do Rei. Uma imensa e magnífica jornada se inicia e só termina no quarto livro, não posso dar spoilers, mas posso dizer uma coisa, na série tudo é banhado a sangue, temperado com magia e recheado de aventuras, guerras e romance.

Na minha humilde opinião, a série é maravilhosa, o enredo é trançado de forma com que tudo se encontre em um único laço no final, embora as narrativas sejam um pouco longas, nunca perdem a ação e a monotonia não dá as caras. Sem dúvida, se temos um ponto marcante é a narrativa, o autor narra as cidades perfeitamente, os personagens são complexos, mas chega um ponto da história que você vira um personagem e começa a querer interferir. 

Temos os anões, os elfos, os meninos-gato, os humanos, Urgals, feiticeiros, bardos, uma verdadeira infinidade de personagens, lugares e mistérios. Poderia ficar aqui descrevendo mais sobre a série até termos um quinto livro explicativo, mas aí a série se tornaria sem-graça por vocês. Realmente espero que leiam essa série, é maravilhosa do começo ao fim.

domingo, 18 de novembro de 2012

Resenha: Brincos de Ouro e Sentimentos Pingentes

Postado por Pamela Moreno Santiago às 14:26 2 comentários

Brincos de Ouro e Sentimentos Pingentes
Autor: Luiz Antonio Aguiar
Editora: Biruta
Nota: 

Sinopse: “Brincos de ouro e sentimentos pingentes” é um livro que revela que o final feliz de uma história de amor é deixar naturalmente o amor acontecer. Afinal de contas, para Manuela ‘é na dor’ que ela parece confessar como o próprio corpo nos seus poemas que tornam essa história de amor mais amorosa ainda.

Através de um vai – e - vem na trama e nos capítulos, é narrada por Mariana sua história de amor, desde o ponto atual de sua idade (16 anos) nos remetendo até o início da adolescência e o abandono da infância, marcado pelo primeiro amor de sua vida – e até então o único que conseguiu arrebatar e avassalar com seu pobre coração juvenil.

“Então, bateram na porta do meu quarto.
Era o Pedro Cláudio.
Eu nunca o tinha visto.
E, na hora em que o vi, devo ter ficado com uma tremenda cara de babaca.
Ele era lindo.
É lindo.” [pg. 18]

Ela, com onze anos, ele, com dezenove, começam uma amizade de poucas palavras, mas com muitos olhares e muito bater de corações. O desenrolar do tema se dá de maneira suave e com linguagem própria dos jovens. Mariana se vê dialogando consigo mesma e expressa seus sentimentos através de poemas, escritos em sua maioria entre os catorze e quinze anos.

“Vou rasgar você de mim.

                 (não, não vou fazer outro poema sem fundo: chega!)” [pg. 86]

A diagramação elaborada pela editora Biruta é perfeita e nunca tinha tido a oportunidade de poder ter contato com um livro da editora. Fiquei encantada e descobri, depois, que tenho um outro título da mesma, um pouco mais antigo e não tão belo assim. Com relação ao autor, ele conseguiu atingir o objetivo de transcrever em linguagem própria de uma adolescente os tropeços que a vida dá com relação aos amores.

domingo, 11 de novembro de 2012

A Breve Segunda Chatice de Stephenie Meyer

Postado por O Livreiro² às 10:26 3 comentários

Autor: Stephenie Meyer

Editora: Intrísseca

Páginas: 192

 Respeitáveis leitores, apresento-vos o livro A Breve Segunda Chatice de Stephenie Meyer.

 Como assim, produção? Está errado? Ah, bem lembrado... Respeitável leitores, apresento-vos novamente o livro A Breve Segunda Vida de Bree Tanner.

Pela primeira vez Stephenie Meyer oferece aos fãs uma nova perspectiva do universo de "Crepúsculo". Na voz de Bree Tanner, uma jovem vampira integrante do violento exército de recém-criados que assola a cidade de Seattle no terceiro volume da série, "Eclipse", somos apresentados ao lado sombrio da saga. Bree vive nas trevas, sedenta por sangue. Não conhece sua verdadeira natureza e não pode confiar nos de sua espécie. Sua breve história acompanha a semana que antecede o confronto definitivo entre os recém-criados e os Cullen - a última semana de sua existência.

Ponto Forte: Todos que viram Eclipse, já começam o livro, sabendo do final. O final triste e que poucos lembram, a tratam como figurante, mas sua jornada até a tão famosa cena de Eclipse, foi árdua. Muitos criticam Stephenie, muitos a adoram, eu apenas leio se for bom. Sem preconceitos, sem conclusões precipitadas.

É claro que esse foi um livro em especial, que por sinal, muitos o adoram. Porque como eu já disse, mesmo sabendo o final de tudo, cada capítulo é uma nova surpresa, a fascinação dela, em descobrir que pode encontrar a luz do sol, e Stephanie faz jus a sua fama. Nos momentos de tensão, sentia uma pontada de adrenalina sem igual. Recomendo a leitura, a todos que gostam - ou não - de vampiros. Não gosto mas amei a leitura, e você vai ficar de fora dessa ?

Ponto Fraco: Apesar de tantos elogios, acho sim que o livro teve um ponto fraco, que se não visto com cautela, pode comprometer toda a história do livro. Bree certamente é uma pessoa muito confusa, e isso atrapalha bastante a leitura. Ela se opõe, e é um tanto indecisa. Basta ter uma brecha e Stephenie nos deixa mais confuso ainda, com algumas situações. Ela ama e odeia, é muito extrema.

Skoobeiros do Balacobaco (Alter ego oficial do Skoobeiros) precisa falar:

   Geeeeeeeeeeeeente, que coisa, vampiros zumbis, nasce, morre, revive, dança Thriller na casa do Drácula e... Geeeeeeeeeente, que drama pra matar uma vampirinha. Se ela ainda fosse alguém importante na história...
  A realidade é que foi um livro inventado do nada pra ganhar mais alguns milhões ou milhares de dólares.

 Eu, enquanto blogueiro fiel e verdadeiro, só posso elogiar a diagramação e a revisão do livro, uma boa aposta da Intrínseca, mas apostou errado, dependendo do seu ponto de vista, lógico.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Caixinha de Correios #3

Postado por O Livreiro² às 15:58 1 comentários


E quem está doido pelo filme "O Hobbit" levanta a mão. \o/

domingo, 4 de novembro de 2012

Resenha: A Culpa é das Estrelas

Postado por Pamela Moreno Santiago às 21:50 2 comentários


A Culpa é das Estrelas
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Nota: 

Sinopse: Em "A culpa é das estrelas", Hazel é uma paciente terminal de 16 anos que tem câncer desde os 13. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante - o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos - , o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas. 

Doce. Encantador. Emocionante. Perfeito. Divertido. Melancólico. Romântico. Além da vida.
Poderia passar o dia tecendo palavras-chave que descreveriam o quão John Green conseguiu tocar meu coração. Procurei não ir atrás de muitas resenhas antes de adquirir o livro, apenas o necessário. Uma jovem. 16 anos. Vítima de um câncer de tireoide. Metástase nos pulmões. Forçada a ir às reuniões do Grupo de Apoio. Em uma das seções, conhece Augustus Waters, um jovem musculoso que não tirava os olhos dela, também vítima de um câncer (osteossarcoma), mas o qual estava livre há um ano e meio. Dezessete anos, dono de uma voz sensual, corpo sexy, sorriso sincero, mas ao mesmo tempo cafajeste.


“Por fim, resolvi que a melhor estratégia seria também olhar fixamente para ele. Afinal de contas, os garotos não detêm o monopólio da Atividade Encantadora.” [ cap.1, pg. 16]


Através da obra fictícia venerada por Hazel, “Uma aflição imperial” é o pontapé inicial para que ela e Gus tivessem uma relação bem próxima. A busca para saber o final do livro faz com que eles viajem até a Holanda, para conversar pessoalmente com o autor. O livro termina no meio de uma frase, supondo que a personagem principal tenha ou morrido, ou se cansado extremamente, não conseguindo prosseguir com a escrita. Ambos não acreditavam que a história terminaria ali, e tirariam isso a limpo assim que encontrassem com Peter Van Houten. 
 Durante a viagem de ida, Gus finalmente confessa algo que estava guardado dentro dele desde o dia em que se conheceram.

“- Estou apaixonado por você – ele disse, baixinho.” [cap. 10, pg. 142]
Daí em diante desandei a chorar de tal maneira que, mesmo sofrendo e com o coração apertado, não conseguia soltar o livro enquanto não soubesse se meus palpites estavam certos. Infelizmente sou muito realista e já os previ desde o início.
Com certeza, apesar de ser deveras triste, a narrativa criada a partir da visão de Hazel dos fatos ocorridos fez com que tirasse lições de vida importantíssimas. Eram diálogos muito bem elaborados, que me fizeram crer no amor verdadeiro, no amor que transcende a fina linha entre a vida e a morte.


 

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