quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Promoção: Páscoa Literária Premiada

Postado por Pamela Moreno Santiago às 14:07 18 comentários

        Boa tarde leitores do blog. Como vocês estão? Trago hoje a promoção Páscoa Literária Premiada, que tem como participantes quatro blogs representando, respectivamente, os quatro livros abaixo:

- Confins da Leitura: Al-Aisha
- Stories and Advice: O Começo do Adeus
- Imaginayre: Cruzando o Caminho do Sol
- O Diário do Leitor: Escola - Os Piores Anos da Minha Vida

            Serão dois sorteados e os livros serão enviados conforme a ordem da lista acima e dos sorteios.
           Como regra principal para que o formulário do Rafflecopter seja habilitado, você deve seguir os quatro blogs publicamente, colocando o nome de seguidor que você usou para os quatro.
               O sorteio se inicia hoje (30/01) e se encerram em 20 de março.
            Boa sorte!

domingo, 20 de janeiro de 2013

Resenha: O Beijo das Sombras

Postado por Pamela Moreno Santiago às 12:52 1 comentários



O Beijo das Sombras – Volume 1 da série Academia de Vampiros
Autora: Richelle Mead
Editora: Nova Fronteira
Nota:

Sinopse: Lissa Dragomir é uma adolescente especial, por várias razões: ela é a princesa de uma família real muito importante na sociedade de vampiros conhecidos como Moroi. Por causa desse status, Lissa atrai a amizade dos alunos Moroi mais populares na escola em que estuda, a São Vladimir. Sua melhor amiga, no entanto, não carrega consigo o mesmo prestígio: meio vampira, meio humana, Rose Hathaway é uma Dampira cuja missão é se tornar uma guardiã e proteger Lissa dos Strigoi - os poderosos vampiros que se corromperam e precisam do sangue Moroi para manter sua imortalidade.
Pressentindo que algo muito ruim vai acontecer com Lissa se continuarem na São Vladimir, Rose decide que elas devem fugir dali e viver escondidas entre os humanos. O risco de um ataque dos Strigoi é maior, mas elas passam dois anos assim, aparentemente a salvo, até finalmente serem capturadas e trazidas de volta pelos guardiões da escola.
Mas isso é só o começo. Em O beijo das sombras, Lissa e Rose retomam não apenas a rotina de estudos na São Vladimir como também o convívio com a fútil hierarquia estudantil, dividida entre aqueles que pertencem e os que não pertencem às famílias reais de vampiros. São obrigadas a relembrar as causas de sua fuga e a enfrentar suas temíveis consequências. E, quem sabe, poderão encontrar um par romântico aqui e outro ali. Mais importante, Rose descobre por que Lissa é assim tão especial: que poderes se escondem por trás de seu doce e inocente olhar?
Richelle Mead dá uma nova face à literatura vampiresca com este romance: mais ácida, apimentada e inteligente do que nunca, a saga dos Moroi e seus guardiões surpreende pelas reviravoltas e pela ousadia desses cativantes personagens.


            Sempre procurei comprar os livros da série Academia de Vampiros, mesmo antes de Crepúsculo. Mas o fato da história criada por Stephenie Meyer ter me decepcionado fez com que adiasse qualquer livro que tratasse do assunto. Foi com a leitura de O Punhal que esta vontade voltou e não pude deixar de aproveitar a promoção do Submarino em que você comprava três livros e pagava por dois. E o valor deste foi surpreendente: R$12,90 apenas.
            No começo, a história da Moroi Lissa era fraca, sem sal. Demorei até encontrar no livro um ponto positivo que me fizesse passar horas lendo. E isso aconteceu quando estava quase na metade. A partir daí a leitura se tornou mais prazerosa. E confesso: queria um Dimitri em minha vida. Ô homem de verdade, rs. O sentimento que Rose nutre por ele por vezes é retribuído, mesmo que de maneira inconsciente e recatada.
            Gostei muito de ler o primeiro livro da série, e fiquei deveras curiosa pelo segundo, principalmente pelo desfecho da obra.
            No Brasil, foram publicados os cinco primeiros volumes, sendo o último lançado no início deste ano. Todos pela editora Nova Fronteira, seguindo esta ordem:


- O Beijo das Sombras;
- Aura Negra;
- Tocada pelas Sombras;
- Promessa de Sangue;
- Laços do Espírito.


             Mal vejo a hora de começar o segundo livro (assim que adquirir-lo)! E fica super indicado para aqueles que gostem de suspense, romance, sangue e claro, vampiros!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Resenha: Estilhaça-me, por Tahereh Mafi

Postado por Pamela Moreno Santiago às 20:42 2 comentários



Estilhaça-me
Autora: Tahereh Mafi
Editora: Novo Conceito
Nota: 

Sinopse: Juliette não toca alguém há exatamente 264 dias. A última vez que ela o fez, que foi por acidente, foi presa por assassinato. Ninguém sabe por que o toque de Juliette é fatal. Enquanto ela não fere ninguém, ninguém realmente se importa. O mundo está ocupado demais se desmoronando para se importar com uma menina de 17 anos de idade. Doenças estão acabando com a população, a comida é difícil de encontrar, os pássaros não voam mais, e as nuvens são da cor errada. O Restabelecimento disse que seu caminho era a única maneira de consertar as coisas, então eles jogaram Juliette em uma célula. Agora muitas pessoas estão mortas, os sobreviventes estão sussurrando guerra – e o Restabelecimento mudou sua mente. Talvez Juliette é mais do que uma alma torturada de pelúcia em um corpo venenoso. Talvez ela seja exatamente o que precisamos agora. Juliette tem que fazer uma escolha: ser uma arma. Ou ser um guerreiro.

Resenha


            Desde o início, percebi através das características da personagem, que ela se assemelhava a um personagem que existe em X-Men, mais precisamente a “Vampira”, que absorve os poderes de outros “mutantes”. Esse fato se consagrou nas últimas páginas:

Na realidade, é inesperadamente fácil vesti-lo ... como se ele fosse desenhado para o meu corpo. Há um forro embutido onde devam estar as roupas íntimas, suporte extra para o meu peito, um colarinho que vai até meu pescoço, mangas que tocam meus pulsos, pernas que tocam meus tornozelos, um zíper que liga tudo. É do mais vivo tom de roxo; justo, mas de modo nenhum apertado. Ele permite respirar, e é extraordinariamente confortável.
[...]
- Não – sussurra ele, quente quente quente contra os meus lábios. – Você parece um super-herói.
[página 299 - capítulo 50]

            A escrita de Tahereh é doce, e bem típica para uma adolescente de 17 anos. Afinal, a história da vida de Juliette é narrada por ela mesma. Durante a narrativa, diversos trechos são repetidos sequencialmente, e outros mais são cortados ao meio, como aparece na capa e contra-capa.

O livro é muito bem estruturado e a diagramação interna é impecável. A cada capítulo, além da numeração, há um jogo de estilhaços.
Quanto à história, o envolvimento inicial de Juliette e Adam não dá indícios de que o rumo se daria daquela maneira. Mas fiquei deliciada como se tornou a história a partir de então. O amor e capaz de surgir mesmo em dias de luta.
Já a relação de poder de Warner sobre ela, a fazendo refletir e chegar até a achar que era um monstro me deixou com um baita ódio.
Espero ansiosamente a continuação!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

O Nome do Vento #Resenha

Postado por O Livreiro² às 13:54 4 comentários
   Acomode-se, caro amigo! Encontre um bom lugar nessa taberna modesta - porém limpa - encha seu copo com um adocicado hidromel, ou quem sabe um licor de amora, deixe as donzelas de lado por um momento - ainda que seja difícil realizar tal feito - e prenda sua atenção em nossa única atração: o vento.
     Faça bons amigos, ouça a música, deixe que o dedilhar do alaúde te guie por essa aventura. ConheçaKvothe, o filho de uma trupe, mágico, sábio e tolo ruivo que aprendeu de formas interessantes o valor que se pode ter um amigo, um inimigo... E uma linda garota cuja beleza é tão perigosa quanto o canto de uma sereia.


http://www.editoraarqueiro.com.br/upload/livros/Nome_do_vento_SITE.jpg
Título: O Nome do Vento
Autor: Patrick Rothfuss
Editora: Arqueiro
 
Sinopse: Ninguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão desse fascinante universo criado por Patrick Rothfuss. Na realidade, essas duas figuras se concentram em Kote, um homem enigmático que se esconde sob a identidade de proprietário da hospedaria Marco do Percurso.
Da infância numa trupe de artistas itinerantes, passando pelos anos vividos numa cidade hostil e pelo esforço para ingressar na escola de magia, O nome do vento acompanha a trajetória de Kote e as duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano – os lendários demônios que assassinaram sua família no passado.


  Quando comecei a ler esse livro, descobri que são poucas as histórias de hoje que conseguem me prender dessa forma. Obrigado, editora Arqueiro. O livro é extraordinário!


"Meu nome é Kvothe, com pronúncia semelhante à de 'Kuouth'. Os nomes são importantes, porque dizem muito sobre as pessoas. Já tive mais nomes do que alguém tem o direito de possuir."
Capítulo 7, Página 58


  Nomes. Tudo tem um nome e, se chamado da maneira certa, obedecerá à sua voz. Assim começou a aventura de Kvothe, um menino sábio que, um dia, apaixonou-se pela força do vento, e desde então desejou ser um Arcanista.
  Kvothe recebeu, depois de muita insistência, um cronista que viera de longe conhecer o famoso Matador do Rei. Até aquele dia, o jovem ruivo escondia sua identidade sob a forma de Kote, o dono da hospedaria Marco do Percurso e admirador da arte. Ao lado de seu aluno Bast, mantinha segura sua identidade, mas seu passado era conhecido, ao menos em partes, pelo Cronista.
  Kvothe, depois de muito pensar, decidiu contar sua história ao hóspede. Três dias, era tudo o que precisava para narrar sua história. No primeiro dia, O Nome do Vento seria contado. 

 O pequeno Kvothe viajava com seus pais e a trupe Edena Ruh, um grupo de artistas, músicos, malabaristas - uma espécie de circo itinerante financiados por um respitado mecenas, Lorde Greyfalla. O menino curioso de cabelos ruivos aprendeu cedo a tocar um alaúde, era inteligente e conhecia inúmeras peças teatrais. Era uma pérola, uma raridade sob a forma de uma criança de onze anos.
  Em uma de suas jornadas ao lado da trupe, ele conheceu Abenthy, um arcanista conhecedor de muitas ciências e admirador da arte. Ben, como era chamado, tornou-se rapidamente amigo de Kvothe e, com isso, passou a viajar ao lado da trupe, arranjando os efeitos visuais através de suas habilidades em química. O químico contou ao menino sobre a Universidade Arcanum, ensinou-o sobre os elementos minerais, o Alar, simpatias e outros talentos que envolviam magia. Ben enxergava no garotinho viajante uma mente rara e brilhante, capaz de aprender tudo em uma velocidade assustadora. Assim Kvothe tornou-se aprendiz do arcanista.
 Mas as amizades numa trupe podem durar pouco. Ben, certo dia, precisou abandonar o grupo, mas conversou com os pais de Kvothe antes, na tentativa de convencê-los a levar o menino à universidade. Após a despedida, a trupe seguiu sua direção. O menino ruivo sentiria saudades, mas sua dor estava longe de acabar.
  Em uma das paradas, o acampamento da trupe fora atacado por um grupo perigoso, o Chandriano. Para muitos, era apenas uma lenda. Mas Kvothe, naquela noite, descobriu ser verdade, um pesadelo tão vivo quanto ele próprio. O fogo azul, a madeira podre, mortes, tudo era sinal de que o Chandriano estava por perto, aparição essa que o separou de sua gente, sua família. Esse encontro causaria no jovem Edena Ruh um desejo de vingança que o acompanharia como sua própria sombra.

   Kvothe, após seu encontro com Os Sete (ou Chandriano), passou dia após dia em grande dor, sofrendo o abandono, a violência de uma sociedade que não era capaz de enxergar no menino nada além de roupas esfarrapadas e cabelos sujos demais. O menino cresceu em uma grande cidade turbulenta, Tarbean, e fez amigos e inimigos, aprendeu a roubar, mentir, a se defender. Mas sua mente nunca deixara de lado a ideia de ser um arcanista, como seu tutor Abenthy.
  Seus esforços o levaram à Universidade Arcanum. Lidando com a pobreza de forma bastante criativa, Kvothe conheceu bons amigos, ganhou a simpatia de muitos, mas comprou briga com Ambrose, um aluno rico e perigoso, além de despertar o ódio em um dos professores.
  Não apenas isso. Anos depois reencontrou uma garota que conhecera em uma de suas viagens anteriores. A menina despertou no garoto um amor secreto, tênue porém duradouro. Logo, ela ocuparia a mente do jovem ruivo, e isso poderia ser o suficiente para lhe trazer um bocado de problemas.
  Na busca pelo conhecimento e vingança, Kvothe vai desbravar um mundo completamente novo, mas que se mostra cada vez mais receptivo à mente brilhante de um Edena Ruh com inclinações para  magia.
    

     "- Deixe-me dizer uma coisa antes de começar. Já contei histórias no passado, pintei quadros com palavras, contei mentiras terríveis e verdades ainda piores. Certa vez toquei as cores para um cego. Passei sete horas tocando, mas, no fim, ele disse que conseguia vê-las: o verde, o vermelho e o dourado. Acho que aquilo foi mais fácil do que isto. Tentar fazer com que vocês entendam, sem nada além de palavras. Vocês nunca a viram, nunca ouviram sua voz. Não têm como saber."
Capítulo 48, Página 313


  Assim Kvothe descreve sua amada, e assim descrevo o que senti por essa história. Um universo fantasioso capaz de te desagradar, provocar e encantar. E, em inúmeras vezes, você se vê rindo e chorando ao lado de Kvothe, torcendo por ele, e contra todos os seus inimigos.
  A narração é rica, com detalhes necessários no momento certo. Existe uma alternação em alguns momentos. Predominantemente, a história é escrita em primeira pessoa, narrada pelo próprio Kvothe. Em outros momentos, é escrita em terceira pessoa, o que dá um ar original e permite ao leitor assumir várias posições ao acompanhar as aventuras do Matador do Rei. A diagramação do livro é excelente e, embora tenha um ou outro erro de impressão, isso não é o suficiente para apagar a marca que Patrick Rothfuss irá deixar em você depois de ler.
  O Nome do Vento não precisa de mim para dizer que a história é excelente. Com uma narração fluida e envolvente, personagens humanos e capazes de despertar tudo em nós, da simpatia à aversão; do amor ao ódio. Rothfuss é, oficialmente, um dos melhores escritores que já li até hoje e, com certeza, a Crônica do Matador do Rei é extraordinária, nos levando ao sentimento provocado pela música, aos vilarejos atrasados e supersticiosos e, até mesmo, aos dragões vegetarianos.
  Se, em algum momento, você pensar que a história está se tornando cansativa, não se engane. Kvothe tem esse jeito de entediar o leitor quando ele mesmo está entediado. Mas suas aventuras seriam capazes de te manter acordado uma madrugada inteira, só pra saber se seu grando amor, afinal, será sua prometida ao fim do primeiro dia.

 Nada como uma boa leitura, fantástica e irreverente. Dramática e engraçada de ponta a ponta! Leiam, apreciem cada capítulo. Meu único arrependimento é de não ter lido esse livro antes xD
Ótima leitura, pessoal! Fiquem na Paz!

 Resenha de Inspirados, por Pedro Almada.
 

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